Live detalha edital da Faperj voltado a empreendedores sociais na Rocinha

Publicado em 04/10/2021
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Na última quinta-feira (30), o Movimento Rio de Impacto apresentou mais uma oportunidade para os negócios de impacto no estado do Rio de Janeiro. Em uma live no perfil do Instagram, a coordenadora do Rio de Impacto, Geiza Rocha, entrevistou Ruth Espinola e Jose Alberto Aranha, assessores da Diretoria de Tecnologia da Faperj, que explicaram em detalhes o edital que está com inscrições abertas até 29 de outubro.

O projeto piloto Favela Inteligente em Apoio às Bases para o Parque de Inovação Social e Sustentável na Rocinha lançado pela FAPERJ – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro – pretende contribuir com o dinamismo e inovação ao tecido social de comunidades em situação de alta vulnerabilidade do Estado do Rio de Janeiro, para que, a partir do monitoramento e avaliação dos resultados a serem apurados, possa ser expandido para outros territórios.

“O edital tem ao todo R$ 9 milhões, sendo R$ 500 mil por projeto, seja da comunidade ou de pesquisadores que vão acompanhar os projetos da comunidade e medir o impacto gerado. Desta forma pretendemos rever essa política pública com mais assertividade e efetividade para expandir para todo estado do RJ. O objetivo é obter melhoria do bem estar desta população, trabalhando de forma harmoniosa com o meio ambiente, mas gerando uma dinâmica endógena de desenvolvimento com base em ciência, tecnologia e inovação” , explica Ruth Espinola.

O edital visa apoiar iniciativas de instituições, com ou sem fins de lucro, estabelecidas no Estado do RJ, em ações que promovam dinamismo econômico do território da Rocinha com base em ciência, tecnologia e inovação (C,T&I), em segmentos que sejam vetores de geração de energia verde; de preservação dos recursos naturais; educação básica, inclusive educação profissional, e educação superior, incluindo atributos de empregabilidade; atenção primária em saúde, inclusive estratégias de saúde da família e de segurança e soberania alimentar; geração de trabalho, riqueza, emprego e renda; arte e cultura; esporte e lazer; inclusão digital e inovação tecnológica, inclusive a geração de empreendimentos inovadores locais e de qualidade de vida para população local; saneamento básico; prevenção a catástrofes; segurança pública e prevenção a todos os tipos de violência, inclusive combate à violência contra as mulheres e serviço de atendimento às mulheres em situação de violência; combate a todas as formas de discriminação; mobilidade e acessibilidade; assistência social e direitos humanos.

Para Jose Alberto Aranha essa oportunidade é muito importante para os moradores transformarem o território que vivem e fazer nascer deles próprios a solução para os problemas que vivenciam. ”Quem tem os problemas, quem sente as dores, e quem pode encontrar a solução são as pessoas que moram e vivenciam o problema. O estímulo é para que as pessoas da comunidade participem ativamente e sejam os protagonistas. As universidades e os institutos de pesquisa podem colaborar e trabalhar junto, mas é preciso que a comunidade esteja envolvida e tenha a liderança desse processo para fazer acontecer a mudança no local”, contextualiza.

Segundo o edital, entende-se por “favela inteligente” o território tido como de alta vulnerabilidade que, no entanto, provê efetividade e potência ascendente em compreender problemas estruturantes locais e encontrar soluções criativas, inovativas, com base em C,T&I e, muitas vezes, em articulação com organizações posicionadas como negócios de impacto socioambiental positivo.

Segundo Aranha, essa terminologia Favela Inteligente provém do mesmo conceito de Cidades Inteligentes, mas nasceu a partir de uma publicação realizada no Fórum Mundial sobre micro cities mostrando que as favelas serão no futuro um grande laboratório para desenvolver atividades. “O estudo mostra que dois terços da população mundial vai morar em pequenos espaços, então é necessário começar a pensar como será possível fornecer tecnologia, ciência, e outras condições, para essas pessoas que moram em pequenos espaços nas mesmas condições de uma pessoa que mora nas cidades”, explica.

O programa tem duas categorias elegíveis para apresentação de propostas. Na Categoria A são elegíveis pessoas físicas que estejam vinculadas a organizações formais e ativas, com ou sem fins de lucro, estabelecidas no estado do Rio de Janeiro. Nesta o projeto deverá apresentar um cronograma detalhado de execução para 12 meses. Na Categoria B são elegíveis pesquisadores, com título de doutor, que estejam formalmente vinculados a IES ou ICTs estabelecidas no estado do Rio de Janeiro, e o cronograma de execução deve ser de 24 meses.

Vale ressaltar que esse edital não se aplica somente para projetos de estudo e pesquisa, mas está aberto também para o empreendedor que deseja montar um negócio. Jose Alberto Aranha explica que a Faperj está interessada no desenvolvimento de novos produtos, serviços e/ou processos que impacte a comunidade. “É importante entender que inovação e tecnologia não precisam ser algo sofisticado, podemos ter inovação na área da economia criativa, como por exemplo, no artesanato ou na gastronomia, criando novos processos. Pode existir inovação na solução para cada problema que enxergar dentro da sua comunidade”, explica.

Para auxiliar os interessados neste programa a Faperj vai realizar lives com o objetivo de tirar dúvidas e orientar como preencher o edital. Na próxima segunda, dia 04 de outubro, o movimento social “Tamu Junto Rocinha” já tem encontro marcado às 10h e às 17h, pela plataforma Zoom.

Para acessar o edital na íntegra e realizar a inscrição, acesse o portal da Faperj clicando aqui.

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